Além dos dispositivos: cuidados mais inteligentes, hospitais melhores

À medida que os sistemas de saúde em toda a Europa enfrentam os desafios do envelhecimento populacional, da escassez de profissionais e do aumento de custos, a digitalização deixou de ser um luxo para se tornar uma necessidade. Quando impulsionada pela colaboração, essa transformação pode ser moldada de acordo com as necessidades operacionais únicas de cada hospital, criando soluções que realmente melhoram a eficiência e a qualidade do atendimento.

Na Deerns, tudo começa pela escuta.

Acreditamos que a digitalização bem-sucedida deve estar enraizada na experiência cotidiana dos usuários do hospital. Sejam eles gestores clínicos, equipes médicas ou profissionais responsáveis por ativos, segurança, instalações, energia, TI e Saúde, Segurança e Meio Ambiente (HSE), até as operações técnicas.

Projetando para as pessoas

O trabalho em estreita colaboração com nossos clientes do setor de saúde, auxilia os usuários a expressar seus desafios operacionais e identificar onde as soluções digitais podem gerar o maior impacto.

Seja na construção de um novo hospital ou na modernização de uma unidade existente, nossa metodologia baseada ‘na escuta’ garante que o projeto seja feito para as pessoas. O processo é sempre o mesmo:

• Compreender o contexto;
• Definir as necessidades;
• Desenhar soluções escaláveis, flexíveis e baseadas em casos reais de uso.

Em muitos projetos, quando os sistemas digitais são introduzidos como complementos fornecidos por fabricantes, o resultado pode ser insatisfatório. Isso muitas vezes só se torna evidente após a instalação de equipamentos caros, quando se percebe que eles estão desalinhados com as capacidades dos usuários, mal integrados às necessidades reais ou simplesmente não são utilizados.

Priorizando a experiência das equipes médicas

Embora a digitalização voltada à experiência do paciente continue sendo essencial, há um reconhecimento crescente de que a satisfação das equipes e a eficiência operacional são igualmente críticas e estão diretamente ligadas ao bem-estar dos pacientes. Quando médicos, enfermeiros e técnicos trabalham em ambientes que atendem às suas necessidades, o cuidado naturalmente melhora.

Cinco maneira de como a digitalização melhora o bem-estar das equipes

As ferramentas digitais podem reduzir significativamente o estresse e aumentar o bem-estar dos profissionais de saúde ao eliminar frustrações do dia a dia com o uso de:

• Dispositivos inteligentes que permitem acesso instantâneo às informações dos pacientes durante as rondas, sem a necessidade de retornar aos terminais;
• Sistemas de rastreamento interno que reduzem o tempo gasto na busca por equipamentos ou colegas;
• Sistemas de alarme configuráveis que notificam o profissional mais próximo e adequado, reduzindo ruído e tempo de resposta;
• Orientação digital (wayfinding) para diminuir a desorientação em hospitais grandes ou complexos, economizando tempo valioso;
• Ferramentas de agendamento e reserva de salas para otimizar o fluxo de pacientes e os serviços ambulatoriais.

Cada uma dessas tecnologias contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor.

Equilibrando CapEx e OpEx

Uma barreira comum à digitalização é a percepção de alto custo. Os hospitais, especialmente as instituições públicas, operam com orçamentos limitados e precisam priorizar a infraestrutura essencial.

Três etapas para superar o desafio entre CapEx e OpEx

A Deerns ajuda seus clientes a equilibrar esse desafio por meio de:

• Estratégias de digitalização em fases, distribuindo o investimento ao longo do tempo.
• Infraestruturas com flexibilidade embutida, permitindo futuras atualizações “plug-and-play”.
• Avaliação do ROI de sistemas digitais com base em métricas operacionais, como horas economizadas da equipe ou ganhos de eficiência energética.

Na prática, hospitais que implementam estratégias digitais robustas alcançam reduções mensuráveis no consumo de energia, no tempo de inatividade de equipamentos e nos custos administrativos. Embora os dados padronizados ainda estejam em desenvolvimento nesse campo emergente, as evidências iniciais mostram que o retorno sobre o investimento é concreto e duradouro.

A digitalização não é um projeto pontual. Está em constante evolução e exige diálogo contínuo, adaptação e suporte permanente. A Deerns oferece serviços de consultoria completos, que acompanham o cliente em todo o ciclo de vida do edifício e garantem que os sistemas digitais permaneçam alinhados às operações reais, aos avanços tecnológicos e às expectativas em constante mudança dos usuários.

Soluções personalizadas

Cada instalação de saúde é única e assim também devem ser suas soluções digitais. Por isso, a Deerns oferece combinações personalizadas de abordagens que atendem às reais necessidades e expectativas, entre elas:

• Dispositivos pessoais, como tablets ou smartphones para as equipes;
• Sistemas compartilhados, incluindo totens interativos e sinalização com QR codes;
• Interfaces baseadas em aplicativos, para rastreamento de ativos, engajamento de pacientes ou orientação interna.

O diferencial da Deerns está tanto em sua expertise técnica quanto em sua dedicação ao setor de saúde. Entendemos que hospitais não são apenas edifícios, mas espaços de recuperação, urgência e vulnerabilidade humana. Trabalhar nesse setor exige mais do que proficiência em engenharia: exige empatia, flexibilidade e profundo respeito pelas pessoas cujas vidas se desenrolam entre essas paredes.

Muitos de nossos engenheiros e consultores escolhem trabalhar com saúde porque acreditam em seu propósito. Esse compromisso se reflete em cada conversa com os nossos clientes, e é isso que nos motiva a garantir que a digitalização sirva às pessoas, e não o contrário.

Construindo resiliência e elevando a humanidade

Nas próximas décadas, a digitalização redefinirá a operação dos hospitais. Mas as tecnologias, por si só, não são a resposta.

Na Deerns, ajudamos hospitais a navegar esse cenário complexo com clareza, confiança e compaixão. Juntos, criamos ambientes onde o cuidado pode florescer.