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Deerns: inovação sustentável, economia circular e resiliência

Milão, 11 de setembro de 2025 – A Deerns acelera a transição rumo às cidades do futuro com uma combinação única de design e engenharia avançados, análises ambientais e estratégias de economia circular.

A Deerns adota uma política ambiciosa de economia circular, evidente em diversos projetos. Um exemplo é a sua sede italiana em Monterosa 91, em Milão. Cada escolha – do transporte e armazenamento até a desmontagem e reutilização – é guiada pelos princípios de lixo zero, eficiência logística e redução das emissões de CO₂.

" A abordagem integrada da Deerns vai além da sustentabilidade passiva. A empresa é uma das poucas a incluir de forma consistente uma consultoria circular multiatores em seus serviços, envolvendo doadores, intermediários, transportadores, empreiteiros e usuários finais.
Mattia Mariani Unit Director Building Performance Group na Deerns

“Qual o significado de um edifício ou cidade sustentáveis hoje? Embora os princípios centrais permaneçam os mesmos, os objetivos, tecnologias e estratégias evoluíram. Para alcançar, de fato, a sustentabilidade, precisamos conectar os desafios atuais às necessidades das futuras gerações,” afirma Mattia Mariani, diretor da Unidade de Desempenho de Edificações da Deerns.

Projeto resiliente e regeneração de materiais

A Deerns utiliza avaliações climáticas, Projeto de Parâmetro Computacional (CPD), análise do ciclo de vida dos materiais (LCA) e estratégias de mineração urbana para criar edifícios de baixo impacto, eficientes e capazes de evoluir ao longo do tempo.

“Cada projeto exige soluções colaborativas e direcionadas. Nosso objetivo é garantir que cada decisão de design seja bem fundamentada, transparente e prática. Com nossa abordagem de Data Driven Design, combinamos dados climáticos e contribuição humana para obter edifícios mais eficientes”, comenta Giambattista Brizzi, especialista em Física de Edificações.

O objetivo é duplo:

  1. Reduzir o carbono incorporado
  2. Dar uma segunda vida aos materiais

Isso se traduz em ações concretas no canteiro de obras, como auditorias de materiais na fase de pré-demolição, definição de diretrizes para reutilização e reciclagem, rastreamento de materiais descartados, colaboração com doadores e receptores, cálculo das emissões evitadas e integração com protocolos ambientais reconhecidos (LEED, BREEAM, WELL, CREEM, TRUE Zero Waste).

Economia circular: a Deerns dá o exemplo

Durante a mudança de sua sede da Via da Silva para a Via Monte Rosa, em Milão, a Deerns adotou uma política ambiciosa baseada na economia circular. Os móveis descartados foram disponibilizados a colaboradores, familiares e amigos por meio de um leilão interno, com a arrecadação revertida para instituições de caridade.

Já no projeto da Deerns para o novo edifício da Ardian RE na Via Amerigo Vespucci, a solução foi ainda mais estruturada e incluiu auditoria dos materiais existentes; recuperação no local de pisos elevados, portas corta-fogo e louças sanitárias; além da recuperação externa de carpetes e fachadas de vidro. Os itens foram destinados a organizações do terceiro setor, e as emissões de CO₂ relacionadas ao transporte e descarte foram monitoradas.

A estratégia da Deerns não se limita à recuperação de materiais. Em escolas públicas de Paris, por exemplo, a empresa liderou a renovação climática de 10 complexos escolares.

Entre as soluções implementadas, destacam-se:

  • Redução de pavimentação rígida, priorizando superfícies permeáveis para favorecer a drenagem;
  • Integração de áreas verdes e soluções de sombreamento;
  • Otimização da exposição solar para regulação térmica;
  • Criação de espaços educativos ao ar livre.

No Aeroporto de Schiphol, nos Países Baixos, a Deerns aplicou CPD com ferramentas digitais para analisar cenários energéticos complexos em tempo real. Em Milão, projetos como Corso Como Place e Casa BFF demonstram como a integração de renováveis por meio de fachadas ativas ou coberturas pode incorporar até 1.000 módulos fotovoltaicos ao design arquitetônico, suprindo mais de 65% da demanda energética do edifício.

O futuro e a sustentabilidade

Segundo o relatório da Germanwatch, a Itália está entre os cinco países mais afetados pelas mudanças climáticas, com mais de 60 bilhões de euros em danos desde 1993. Três em cada quatro edifícios têm mais de 30 anos e não estão preparados para enfrentar eventos climáticos extremos.

" Mudanças climáticas, resiliência e sustentabilidade não devem se limitar às necessidades de quem vive nos edifícios hoje, mas devem considerar também como essas construções irão resistir e se adaptar ao longo do tempo.
Giambattista Brizzi Building Physics Specialist na Deerns

O setor da construção é uma das principais fontes de emissões e geração de resíduos. Por isso, a Deerns prioriza uma transformação radical, baseada em tecnologias digitais, design adaptativo e gestão circular de recursos.

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Anderson Assunção

Country Director, Brazil

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